Dicas de Segurança

Compatibilidade entre sistemas

compatibildiade entre sistemas
Escrito por Fabiano Oliveira

Você já deve ter passado por problemas onde algum equipamento estragou e você precisou comprar um novo. Você foi na loja, comprou, instalou e ai percebeu que as tecnologias não se conversam, não são compatíveis e seu problema só aumentou.

Integração é a palavra chave atualmente no mercado de segurança eletrônica. Todas as empresas procuram que seus sistemas sejam totalmente interligados e automatizados de forma que quando o processo de um determinado software (ou hardware) encerre, este automaticamente inicie um novo processo no sistema seguinte, sem a interação humana. Mas isso não é o que vem acontecendo. O conceito Integraçãoainda é muito novo neste mercado.

Existem basicamente duas formas de integrar sistemas: Contato Seco (ou o modelo Sensor/Relê) e através de Protocolos.

O primeiro, muito mais simples, se bem configurado, garante muito menos problemas ao usuário final. Neste modelo, a integração acontece através de um pulso elétrico que funciona como uma espécie de gatilho (TRIGGER) que aciona o dispositivo ao qual ele está interligado. Normalmente conectado por um par de fios,não necessita de grandes informações para implementação e caso ocorra algum desacordo comercial entre as marcas que você estará integrando, será bastante tranqüila a substituição por um equipamento similar. Para entendimento, este conceito é muito aplicado nas instalações de central de alarme. Quando um sensor de presença identifica algum movimento no ambiente onde está instalado, ele gera um sinal através de um par de fios para a central de alarme que entende isso facilmente. Caso o modelo de sensor ou da central de alarme que você está utilizando não esteja mais sendo fabricado, é muito fácil fazer a substituição por uma marca compatível.

Já as integrações através de protocolos são mais complexas. Estas dependem de uma série de dados para avaliação da compatibilidade dos equipamentos. Os sistemas conversam através de uma linguagem de comunicação exclusiva que geralmente é de propriedade do fabricante. Existe no mercado, para os diversos equipamentos de segurança eletrônica, uma série de protocolos comerciais. É importante pesquisar, além da marca do produto, se for o caso, também quais os protocolos inseridos neste equipamento.Um exemplo bastante conhecido desta dificuldade, com os Circuitos Fechados de Televisão, é a comunicação entre a mesa controladora (joystick) e as câmeras móveis (speed domes). A comunicação entre estes equipamentos ocorre através de uma linguagem de comunicação (protocolo) exclusiva. Ambos os equipamentos devem “conversar” na mesma linguagem, caso contrário, a integração não ocorre.

Por isso devem-se conhecer, em cada área de segurança, empresas sérias que garantam suporte pós-venda. Informe-se se o produto que está sendo adquirido é compatível com outras marcas.

About the author

Fabiano Oliveira

Sócio-fundador da empresa Protech Segurança Eletrônica, a qual existe a 13 anos e neste tempo observei muita dificuldade dos nossos clientes sempre que necessitavam adquirir um sistema de segurança ou mesmo ampliá-lo. Estas dúvidas dificultam muitas vezes a escolha pela melhor solução pois cada empresa no mercado tende a oferecer um projeto diferente, deixando o cliente um tanto confuso.

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